quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Como asfaltar uma pista de oval superspeedway

Equipes destruíram, retiraram e reasfaltaram mais de 130 mil metros quadrados da superfície da pista do famoso Daytona International Speedway em apenas 19 semanas. A obra precisou de 45 mil toneladas de asfalto e muito conhecimento em engenharia. Veja como eles fizeram.

Construído em 1958, o circuito de Daytona é uma das pistas mais famosas do mundo. É onde se realiza as 500 milhas de Daytona, um dos clássicos da NASCAR. Mas nesse ano a "grande corrida americana" foi interrompida duas vezes devido a um grande problema de infraestrutura americano: buracos.
Isso deixou os dirigentes do autódromo com poucos meses antes do início da temporada de 2011 para desmontar a pista, retirá-la e reconstruí-la.

Os engenheiros rapidamente arrumaram um plano para recriar a famosa superfície de corridas.
Iniciado em julho deste ano, as equipes começaram a retirar a superfície de 50 anos. Na segunda semana, eles haviam removido 57 postes de luz, 1524 metros de barreiras de segurança e 7.700 toneladas de asfalto (sempre capitalizando tudo, os americanos estão vendendo pedaços da pista original).

Esta foi a parte fácil. Ao contrário de uma pavimantação urbana, a superfície de Daytona é projetada para permitir que os carros atinjam velocidades acima de 350 km/h. Isso significa que as equipes tiveram que construir cada curva cuidadosamente com o ângulo apropriado.

Uma vez que o ângulo é estabelecido, um caminhão de asfalto transfere a brita para um caminhão menor, que então despeja em uma esteira sustentada por um guindaste. Até aqui este processo não é muito diferente do que é feito normalmente, mas o próximo passo envolve muito trabalho de engenharia.





O asfalto é transferido do guintaste a um asfaltador ABG Titan 525, que espalha o asfalto pela superfície da pista. Para atingir o ângulo necessário, a máquina é suspensa em um ângulo de 31 graus por um Caterpillar D9 no topo da pista. Em seguida é a vez de um rolo compressor Hamm DV-8, também suspenso por um bulldozer. O rolo compressor usa seu enorme peso de 18 toneladas para esmagar o material em na superfície macia. Isso é repetido inúmeras vezes até que a superfície esteja densa o bastante para suportar corridas.

Na semana passada a linha de chegada foi asfaltada e as barreiras e áreas de escape estão sendo remontadas na pista. Os trabalhos mais detalhados continuam enquanto a equipe prepara a pista para testes de pneus em 15 de dezembro.

Será a primeira vez que os carros vão rodar sobre a nova superfície

Fonte: Instituto da Engenharia.
Youtube

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