sexta-feira, 30 de abril de 2010

Vai construir? E o terreno?

Por Eng. Luiz Carlos Thiers Silva

O primeiro passo para construir uma edificação é a compra do terreno, obviamente se você não o possui.
Existem aspectos relevantes e limitações físicas e legais impostas ao terreno que vão influenciar diretamente no seu projeto e podem, eventualmente, inviabilizar um determinado plano que você tem em mente.

Escolha pela Área e Localização.

Na busca pelo terreno ideal para executar a construção, inicialmente pensa-se na localização, na área e no preço, devendo-se tomar alguns cuidados já nessa escolha.

A área deve ser adequada ao que se deseja construir. Um lote de 350 m2, por exemplo, não se presta para quem deseja construir, além da casa, uma piscina, uma quadra de esportes ou um pomar com grande variedade de frutas. Deve-se ter ao menos uma idéia do que se deseja colocar dentro do lote, fazendo-se um anteprojeto, bem simples, com tudo que se pensa incluir e suas respectivas áreas aproximadas.

Quanto à localização, atente para os aspectos de distância do Centro, segurança, clima, proximidade de comércio, escolas e linhas de ônibus.

Atente para as Limitações Físicas

Os aspectos físicos que podem oferecer limitações à construção são a topografia, a qualidade do solo, eventuais encostas, proximidade de águas, etc. É recomendável que se visite a área. “Pise” no terreno que você está adquirindo. Se possível leve consigo um engenheiro ou arquiteto para orientá-lo.

É comum existirem no mercado terrenos baratos que parecem, a princípio, um grande negócio. Entretanto podem significar elevados custos em fundações e contenções de arrimo, por suas limitações físicas, transformando aquela “pechincha” num grande peso no seu orçamento.

No caso de loteamento novo, em que não foram concluídas as obras de terraplanagem e demarcação do loteamento, faça incluir no contrato de compra e venda, além das dimensões e posicionamento do terreno, a declividade da área a ser adquirida. Verifique, também se não existe água nas proximidades. Os solos próximos a regiões alagadas, como rios e lagoas, são de resistência muito baixa ou foram aterrados, resultando em problemas nas fundações da casa a ser construída. Existe, ainda, o risco das águas subirem em épocas de grande concentração pluviométrica.

Atente para as Limitações Legais

As limitações legais são as limitações urbanísticas, de higiene e segurança e as limitações militares.

As urbanísticas são preceitos de ordem pública, normalmente exigida pela Prefeitura Municipal, que protegem a coletividade na sua generalidade. São elas, entre outras, o arruamento, o alinhamento, o nivelamento (gabarito) e a taxa de ocupação. Em Juiz de Fora as limitações urbanísticas são normalizadas pela Lei do Uso e Ocupação do Solo (LEI: 6910/86).

As limitações de higiene e segurança são aquelas que visam preservar a saúde dos indivíduos.

As limitações militares se referem a áreas estratégicas de segurança nacional ou bases militares.

Torna-se necessário, portanto, levar em consideração todos esses aspectos legais desde a compra do terreno, pois são de caráter limitativo na hora de conceber e aprovar o projeto. Exemplo muito comum de problema por desconsideração desses aspectos é o caso da compra de um lote para construção de um pequeno prédio de 4 pavimentos e o gabarito permitido ser de apenas 6 metros de altura.

Procure, portanto, um profissional para orientá-lo.

Verifique a Documentação

Verifique a documentação do terreno, como o registro no Cartório de Registro de Imóveis, que é a comprovação de propriedade de quem está lhe vendendo, e as guias pagas do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), para não Ter surpresas desagradáveis. Peça uma certidão na Prefeitura Municipal para se eximir de responsabilidades.

Por fim consulte o Cartório de Registro de Imóveis para verificar se existe alguma hipoteca ou qualquer outro impedimento pesando sobre o imóvel. Solicite também Certidões Negativas de pessoa física ou jurídica, conforme o caso (veja na seção “Dicas” - Documentação Necessária para Aquisição de Terrenos).

Cuidados com o Posicionamento e as Dimensões Reais

Contrate um topógrafo para verificar as dimensões do lote e o se posicionamento dentro do loteamento. Existem muitos casos de invasões de vizinhos que representam, no futuro, ações judiciais que vão transformar seu sonho em pesadelo.

O custo do levantamento topográfico é baixo em relação ao preço do terreno, e compensa os possíveis aborrecimentos.

Cabe salientar que as medidas de um terreno referem-se sempre a sua projeção no plano horizontal, quer o mesmo esteja todo em um mesmo nível ou não.

Faça o Registro do Terreno

Fechado o negócio, você é o novo proprietário do terreno, e não há nada mais a fazer senão começar a pensar na construção... Engano. Você deve providenciar o mais rápido possível o registro do seu imóvel no Cartório de Registro de Imóveis. Isso vai impedir que o antigo proprietário, de má fé, venda-o novamente para outra pessoa. Somente é dono quem tem o registro do imóvel em seu nome .

Espero ter tirado a dúvida de quem está se programando para ter um terreno.



Postado Por Renan Alves.




Incompetência para investir.

Incompetência para investir.
Por Redação do Fórum da Construção







O governo entrou em 2010 com cerca de R$ 50 bilhões de restos a pagar, dinheiro empenhado pelo Tesouro, mas não desembolsado até o fim de dezembro. Quem quiser quantificar a incompetência dos governantes terá bom material para seu trabalho nesses dados da execução orçamentária. Mas é necessária uma ressalva. Não se pode falar, genericamente, de incompetência para gastar. A administração federal sabe muito bem como desembolsar o dinheiro dos contribuintes, quando se trata de realizar despesas improdutivas e de beneficiar companheiros e aliados.

Mas esse talento desaparece quando é hora de aplicar as verbas em obras e equipamentos necessários para o fortalecimento da economia e para o aperfeiçoamento da prestação de serviços essenciais.

Não é preciso ter grande capacidade gerencial para aumentar continuamente o gasto com o funcionalismo sem levar em conta a eficiência da máquina pública. É fácil contratar pessoal e aumentar salários, quando não se tem de pensar no retorno econômico e social de cada real a mais aplicado na folha. Mas é indispensável um mínimo de capacidade administrativa para executar um projeto de infraestrutura ou para equipar e reorganizar um serviço importante.




Foram autorizados no orçamento de 2009 investimentos de R$ 57,07 bilhões. O Tesouro pagou R$ 32,15 bilhões, 56,33% do valor orçado. Mas a maior parte da verba desembolsada, R$ 18,19 bilhões, correspondeu a restos a pagar. Do dinheiro previsto para o ano o governo só desembolsou R$ 13,96 bilhões, 24,46%. Esses números foram atualizados pela organização Contas Abertas, especializada em finanças públicas, com números oficiais conhecidos até 25 de janeiro.

Apesar de só ter gasto aqueles R$ 32,15 bilhões, o governo empenhou R$ 45,85 bilhões. A diferença fica para desembolsos neste exercício - ou nos próximos. Em todo fim de ano há uma corrida, em alguns Ministérios, para a realização de empenhos, mesmo sem perspectiva próxima de desembolso. Se não for empenhada, a verba será incorporada no superávit primário e destinada obrigatoriamente à liquidação do serviço da dívida pública, a começar pelos juros.

Se o superávit primário, em alguns anos, ficou acima da meta, não foi por causa de uma notável prudência financeira do governo federal, mas porque faltou realizar uma parte muito grande dos investimentos e nem toda a sobra foi empenhada.

Quando a crise financeira internacional se agravou, em setembro do ano passado, o governo inaugurou a retórica do combate à recessão. Foram prometidos benefícios fiscais para aumento do consumo e investimentos públicos para movimentar setores importantes da economia. Nenhum centavo dos investimentos seria cortado, prometeu o presidente Lula, esbravejando, como sempre. Foi mera encenação.

Ninguém propunha corte de investimentos, mas, além disso, nenhuma pessoa bem informada esperava resultados importantes na realização de obras. O total investido foi maior que o de 2008, mas o de 2008, como o de 2007, havia sido miseravelmente baixo.

O emperramento é atribuível, em parte, à demora na aprovação dos projetos pelos técnicos ambientalistas e também a problemas apontados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O presidente Lula até já ensaiou mexer no funcionamento do TCU. Faria melhor se pressionasse os companheiros para serem menos incompetentes e produzirem projetos de acordo com as normas em vigor no Brasil.

Esse é o quadro dos investimentos custeados diretamente pelo Tesouro. O cenário parece melhor quando se trata das estatais, mas a aparência é enganadora. Em 2009, as empresas controladas pela União investiram R$ 71,52 bilhões, o maior valor desde 1995, já descontada a inflação. Mas o Grupo Petrobrás, formado por 32 empresas, desembolsou R$ 62,9 bilhões, 87,94% do total.

Mas os investimentos do Grupo Petrobrás crescem regularmente há muitos anos, em consequência das descobertas de petróleo no Brasil (grandes campos foram conhecidos bem antes do pré-sal) e de sua atuação no exterior. A incorporação desses projetos engordou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A Petrobrás teria continuado a investir com ou sem PAC, como já investia muito tempo antes.

O resto é mistificação.


Fonte: O Estado de São Paulo



Postado por Renan Alves


quinta-feira, 29 de abril de 2010

Drenagem em campos de futebol

Drenagem em campos de futebol
Por Eng. Paulo César Belesso Ferretti






Todos sabemos que o Brasil é o país do futebol, isso é inegável, também somos a única nação penta campeã do mundo! Mesmo quem não é adepto de uma partida de final de semana, gosta de assistir ao espetáculo do futebol pela televisão.


Agora vivemos a expectativa de outra Copa do Mundo no Brasil voltando após 64 anos, porém de acordo com acontecimentos recentes sabemos que os estádios brasileiros carecem de manutenção e investimentos tecnológicos.


Uma comissão formada por engenheiros e arquitetos especializados em projetos de campos desportivos, visitaram 29 estádios em todos os estados do país. Segundo esta comissão, o país tem muito a fazer nos próximos sete anos para atender as exigências da FIFA (Fédération Internationale de Football Association).


Nos estádios de futebol, todos os aspectos são importantes, desde sua infra-estrutura, arquibancadas, vestiários, iluminação artificial e sem dúvida o gramado. Este último é de vital importância para que o jogo, transcorra naturalmente sem obstruções e riscos para seus participantes.


O grande problema que ocasiona a diminuição da jogabilidade são as poças d’água, ou seja o encharcamento dos gramados ocasionados pelas águas das chuvas, como se observa nas figuras 1, 2 e 3. Esse problema é muito comum no Brasil, devido ao clima equatorial tropica,l que é caracterizado por temperaturas elevadas e grande intensidade de chuvas, sendo esta última, muitas das vezes responsáveis por cancelamentos de jogos, causando transtornos a torcida e expectadores e até mesmo atraso nos campeonatos disputados.







Outro problema gerado pelo excesso de água acumulada nos gramados é o dano causado a saúde da grama. Um gramado onde a drenagem do solo é precário inibe o correto desenvolvimento do processo radicular devido a falta de oxigênio do solo, enfraquece a absorção dos nutrientes, importantes para o desenvolvimento do gramado e dificultam o processo de manutenção e aparo da grama.


Para evitar este problema, os campos devem ser munidos de um sistema de drenagem superficial e subsuperficial, sendo que o primeiro tem a finalidade de remover a água que escoa superficialmente pelo gramado, que segundo padrões internacionais da FIFA, devem possuir ao menos 1% de inclinação para as laterais do campo em relação ao centro. A drenagem subsuperficial é a drenagem que ninguém enxerga, pois fica oculta aos olhos dos expectadores, presente embaixo do gramado e do solo de superfície, entretanto é a principal responsável para evitar o encharcamento do mesmo.


Geralmente em um sistema drenante de campo de futebol são feitas por linhas de trincheiras em formato de espinha de peixe de modo a promover uma maior área de influência. No processo usual, o solo das trincheiras é removido dando espaço a uma porção de brita e tubo perfurado envoltos com manta geotêxtil não tecida. Sobre as trincheiras é previsto uma camada de solo denominada Top soil que tem a função de levar a água até as trincheiras, de maneira rápida e eficaz, além de permitir o desenvolvimento da grama. Devido a este fato, deve-se utilizar um solo com boa permeabilidade e nutrientes orgânicos.


A Maccaferri dispõe de uma alternativa ao sistema drenante convencional, com um produto de alto desempenho o MacDrain® TD (Trincheira Drenante). Este produto é um geocomposto drenante que conta com toda a facilidade e desempenho do MacDrain®, porém possui em sua extremidade inferior uma bolsa confeccionada em geotêxtil que permite o acoplamento do tubo perfurado conforme ilustrado na figura 4. Seu formato, leveza e facilidade executiva são vantagens interessantes quando se deseja rapidez no processo construtivo.


A altura padrão do MacDrain® TD é de 90cm permitindo ser instalados em boas inclinações, vencendo grandes distâncias. Além das vantagens descritas, o MacDrain® TD aumenta a eficácia do sistema de drenagem do campo, o que se traduz em remoção da água precipitada e infiltrada no menor tempo possível, permitindo que o jogo se desenvolva sem nenhuma interrupção, ressaltando o espetáculo futebolístico. Nas figuras 5, 6 e 7 pode-se verificar a execução de trincheiras drenantes em campos de futebol com MacDrain® TD.







Amplamente utilizada em campos europeus, as trincheiras drenantes com MacDrain® TD, é uma solução de ponta, que contribui para desenvolvimento tecnológico na construção de campos desportivos, sendo acima de tudo um produto 100% Brasileiro





Fonte: http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=36&Cod=227




Postado por Renan Alves.


terça-feira, 27 de abril de 2010

História do Melhor Time do Brasil.





História
Como tudo começou...
Era 1º de setembro de 1910 e cinco operários - Joaquim Ambrósio, Carlos da Silva, Rafael Perrone, Antônio Pereira e Anselmo Correia - se reuniram com mais oito rapazes e fundaram o "Sport Club Corinthians Paulista" após assistirem a uma partida de uma equipe de futebol da Inglaterra. O presidente escolhido por eles foi o alfaiate Miguel Bataglia, que já no primeiro momento afirmou: "o Corinthians vai ser o time do povo e o povo é quem vai fazer o time".

Da primeira coleta à compra da primeira bola de futebol do clube pouco tempo passou. Na verdade, apenas uma semana. Um terreno alugado na Rua José Paulino foi aplainado e virou campo e foi lá que, já no dia 14 de setembro, o primeiro treino foi realizado diante de uma platéia entusiasmada que garantiu: "este veio para ficar".

De partida em partida o time foi se tornando famoso, mas era ainda um time de várzea. No ano de 1913, o Corinthians pleiteou uma vaga junto à Liga Paulista de Futebol e foi aceito, tornando-se assim o quarto dos chamados "três mosqueteiros" (os outros eram Americano, Germânia e Internacional), daí a origem do mascote corinthiano.

Grandes craques passaram pelo Corinthians em sua história quase centenária. Nomes como Neco, Luizinho, Cláudio, Baltazar, Gilmar, Rivellino, Sócrates, Biro-Biro, Ronaldo, Neto, Marcelinho Carioca, Dida, entre outros, são lembrados até hoje e tidos com muito carinho pela Fiel Torcida.

Os presidentes

1910 - Miguel Battaglia
1910/1914 - Alexandre Magnani
1915 - Ricardo de Oliveira
1915/1916 - João Baptista Maurício
1917 - João Martins de Oliveira
1918 - João de Carvalho (interino)
1918 - Albino Teixeira Pinheiro
1920/1925 - Guido Giacominelli
1925 - Aristides de Macedo Filho
1926 - Ernesto Cassano
1927 - Guido Giacominelli
1928 - Ernesto Cassano
1929 - José Tipaldi
1929/1930 - Felipe Colonna
1930/1933 - Alfredo Schurig
1933 - João Baptista Maurício
1933/1934 - José Martins Costa Jr.
1935/1941 - Manuel Correcher
1941 - Mário Henrique Almeida (interventor)
1941 - Pedro de Souza
1941/1943 - Manuel Domingos Correia
1944/1946 - Alfredo Ignácio Trindade
1947/1948 - Lourenço Fló Júnior
1948/1959 - Alfredo Ignácio Trindade
1959/1961 - Vicente Matheus
1961/1971 - Wadih Helu
1971/1972 - Miguel Martinez
1972/1981 - Vicente Matheus
1981/1985 - Waldemar Pires
1985/1987 - Roberto Pasqua
1987/1991 - Vicente Matheus
1991/1993 - Marlene Matheus
1993/2007 - Alberto Dualib
2007 - Clodomil Antonio Orsi (interino)
2007 - Andrés Sanchez


retirado do site. www.corinthians.com.br

Materiais Ecológicos / obra rápida e limpa.









O wood framing conquistou espaço, no século 19, pois a madeira nos Estados Unidos era abundante e o sistema possuía características importantes para suprir o déficit habitacional do país, tais como velocidade e produtividade, conceitos advindos da Revolução Industrial. A partir da metade do século 20, as siderúrgicas norte-americanas começaram a colocar no mercado aços galvanizados, com espessuras reduzidas, para a produção dos frames metálicos, com maior resistência à corrosão. Estes passaram a competir com os frames de madeira, explica o arquiteto Guilherme Torres da Cunha Jardim, autor, junto com o engenheiro Alessandro de Souza Campos, do artigo “Light steel framing: uma aposta do setor siderúrgico no desenvolvimento tecnológico da construção civil”.

Esse fato possibilitou a troca lenta e gradual das estruturas de madeira, que se tornavam mais caras devido à escassez e ao aumento do preço da matéria-prima, por perfis leves de aço - light steel framing. Mas foi a passagem do furacão Andrew pela costa leste dos Estados Unidos, em 1992, que impulsionou os frames metálicos. Na época, as companhias seguradoras sobretaxaram as obras em wood framing (mais suscetível a incêndios) e reduziram os prêmios para as construções em steel framing (mais resistentes aos sismos), incentivando o desenvolvimento e a aplicação de estruturas metálicas leves.

Foi assim que o sistema ganhou força nos EUA. No ano do terremoto havia cerca de 500 casas em steel framing no país; em 2004, esse número saltou para 500 mil. A resistência sísmica vem do fato de o steel framing assemelhar-se a uma caixa metálica reforçada por um revestimento estrutural, as placas de fechamento. Como não utiliza solda, eliminam-se pontos frágeis de ruptura. O baixo peso da edificação e a uniformidade na distribuição das cargas atenuam a concentração de forças e de tensões na estrutura.

Linha industrial
Em terras brasileiras, o steel framing começou a chegar em 1998 pelas mãos da construtora paulistana Sequência, pioneira na aplicação do então desconhecido sistema construtivo, quando executou um condomínio de casas no bairro do Brooklin, em São Paulo. Na época, a repercussão foi grande, explica Alexandre Mariutti, arquiteto e diretor da construtora, pois todos ficaram curiosos com a velocidade das obras - em torno de cem dias - e a quantidade de equipamentos no canteiro, situação que se assemelhava a uma linha de produção industrial.

O primeiro passo era a execução da fundação em radier. Os componentes da estrutura chegavam prontos ao canteiro, eram montados e unidos com parafusos autobrocantes. Depois era feita a cobertura, também com os perfis leves de aço, protegendo a obra das intempéries. Em seguida, ou concomitantemente, vinha a execução das lajes e do fechamento externo, com placas cimentícias, e das vedações internas com drywall; o embutimento das instalações elétricas e hidráulicas; e, finalmente, os acabamentos. Tudo seguia um rigoroso e rápido processo de montagem.

Depois, a Sequência construiu outro condomínio na região de Cotia, na Grande São Paulo, com 30 casas típicas norte-americanas. O modelo de construção seca, caracterizado pela produção modular em série, no terreno de 57 mil metros quadrados, foi uma quebra de paradigma no país. As residências foram entregues prontas e vinham até com fogão, geladeira, máquina de lavar e alguns móveis. A partir disso, a Sequência se especializou no sistema e vem realizando obras residenciais e comerciais, como lojas, restaurantes e escolas, entre outras.

Desenvolvimento
Entre os principais avanços do steel framing no Brasil nos últimos dez anos, segundo Mariutti, está o desenvolvimento da cadeia de fornecedores, que passou por um importante aperfeiçoamento. Hoje, os componentes do sistema construtivo têm garantia de qualidade e são todos feitos no Brasil. “Quando iniciamos nosso trabalho com frames, precisávamos importar praticamente tudo. Nenhum dos componentes era produzido aqui e as indústrias não se interessavam, devido ao pequeno volume ou por não acreditarem no seu uso massificado. Hoje a situação é oposta. A cadeia produtiva do steel framing e seus subsistemas é nacional e, em muitos casos, há grande concorrência entre eles”, ele revela.

Embora não existam números e estatísticas que possam retratar exatamente quanto o steel framing tem crescido no país, o sistema é conhecido por grande parte dos profissionais do setor. “A grande diferença é que, no início, tínhamos de fazer a divulgação e convencer as pessoas a aceitar o sistema. Hoje, somos procurados por profissionais ou clientes que já conhecem seus diferenciais e vantagens”, diz Mariutti.

Casa com steel framing e fechamento com placas OSB fabricadas com tiras de madeira reflorestada, desenvolvidas nos estados unidos mas já disponíveis no mercado brasileiro

Sistema construtivo aberto, usado com vários tipos de componentes industrializados compatíveis, o steel framing é montado depois da execução da fundação do tipo radier, sobre isolamento hidrófugo e as instalações elétricas e hidráulicas

O radier distribui os esforços e os frames são fixados nessa laje com chumbadores, fabricados com chapas mais espessas que as da estrutura

A estrutura em frames está dimensionada para suportar as lajes e a estrutura das coberturas. Seus componentes trabalham biapoiados e transferem as cargas continuamente, sem elementos de transição, até as fundações

Construção com estrutura de madeira (wood framing), que deu origem ao sistema steel framing

Esquema de uma casa estruturada em aço
Segundo a arquiteta Sílvia Scalzo, do Departamento Innovation and Construction Development, da ArcelorMittal, o sistema avançou bastante nos últimos dez anos. “A siderurgia brasileira é uma grande produtora de aços galvanizados por imersão a quente de alta qualidade, matéria-prima do steel framing. Com isso se obtém garantia de durabilidade, uma vez que os perfis, mesmo sofrendo cortes ou arranhões, continuam resistentes à corrosão”, ela destaca. Os perfis são produzidos por vários fabricantes nacionais e se assemelham àqueles feitos para drywall. A principal diferença é que o steel framing utiliza aço estrutural (ZAR 230 MPa), enquanto os perfis para drywall não têm função portante.

Mesmo assim, de acordo com o arquiteto Roberto Inaba, do Departamento de Marketing e Vendas da Usiminas, ainda há dificuldade para encontrar determinados materiais em regiões mais afastadas dos principais centros. “Isso não é mais um grande problema, no entanto, pois a cadeia de fornecedores se empenha para que os componentes estejam disponíveis em todo o Brasil”, afirma.

Maior escala
Para Sílvia, o portfólio de obras em steel framing vem crescendo ano a ano. “Não temos dados diretos a respeito do aumento do uso desse sistema construtivo no país”, ela explica. Porém, segundo as estatísticas por produto do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), que acompanha os números do aço no país, o consumo de galvanizados na construção aumentou 91% no período entre 2000 e 2008. Por sua vez, a Associação Drywall, que registra o consumo do gesso acartonado, mostra que o uso desse material praticamente dobrou nos últimos cinco anos, alcançando cerca 25 milhões de metros quadrados de chapas.

“Com base nesses números aferimos o enorme potencial de crescimento do steel framing, para uso tanto em construções residenciais como em comerciais e até para o fechamento de fachadas”, deduz Sílvia. E embora ele venha sendo mais utilizado em São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba, gradualmente começa a se expandir em áreas fora dos grandes centros, pois seus componentes são leves e podem ser facilmente transportados. “O steel framing foi empregado pela Petrobrás para a construção de suas instalações no campo de gás de Urucum, no meio da Amazônia. O sistema foi adotado também na construção de um condomínio de casas de alto padrão em Trancoso, na Bahia”, informa Sílvia, mostrando que as distâncias não são barreiras para o uso.

Construída em condomínio em Curitiba, a casa em steel framing tem acabamento da fachada com argamassa texturizada

Conexão parafusada
Esquema alternativo típico de casa em steel framing
Quanto aos custos, comparados aos de uma construção convencional, houve redução de valores nos últimos anos, graças à nacionalização dos componentes, que resultou no barateamento do steel framing. “Na composição de preços o aço é o item que mais pesa no custo. Neste momento, estamos levando até vantagem, pois os preços do aço estão bastante competitivos”, diz Mariutti.

Custos competitivos
Segundo Inaba, como no início boa parte do material era importada - o siding vinílico, por exemplo -, o sistema era menos atraente. “Hoje existem pelo menos dois fabricantes nacionais. Com a maior disponibilidade de componentes no mercado brasileiro, o steel framing tem se mostrado bastante competitivo, com custos a partir de 650 reais por metro quadrado, contra 606,52 a 702,90 reais por metro quadrado da construção convencional, conforme a tipologia adotada e a região do país”, ele explica.

O custo do sistema deve ser entendido de maneira global, de acordo com Sílvia, indo além dos valores gastos diretamente na obra. “O ganho financeiro é grande pelo fato de a construção ser mais rápida. A comparação de custos deve também levar em conta o desempenho em relação ao conforto térmico e acústico. Podemos determinar quantos decibéis de isolação queremos numa parede e estabelecer níveis desejados de conforto térmico”, ela ressalta. Quanto ao aspecto estrutural, o steel framing possibilita cargas menores nas fundações, o que gera economia nessa fase, além de viabilizar o uso de terrenos com solos menos resistentes, onde cargas mais concentradas encareceriam essa etapa. Segundo Sílvia, o sistema permite ainda a expansão de um ou mais andares em edificações existentes sem que isso represente aumento significativo no peso global.

Conexão piso/soleira de madeira

Conexão piso/fundação
Estrutura de parede
Com essas vantagens, algumas empresas ligadas ao sistema já estão se preparando para atender ao programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, que irá subsidiar habitações populares. Vários profissionais da área acreditam que um plano desse porte só funcionará com a adoção da construção industrializada. Na visão de Mariutti, será impossível suprir o déficit habitacional utilizando as técnicas convencionais, pois a falta de padronização nos processos, na execução e na fiscalização aponta para os sistemas industrializados. “O steel framing está totalmente preparado para isso. Nossa casa popular foi avaliada pelo IPT com resultados bastante adequados e satisfatórios para a habitação popular”, afirma o diretor da construtora Sequência.

Conexão piso/parede estrutural
Elevação da estrutura de parede
Todos os sistemas construtivos industrializados, entre eles o steel framing, são excelente opção para a habitação popular, na medida em que oferecem a possibilidade de construção rápida e com grande qualidade, opina Inaba. “Já está mais do que provado que apenas com o uso da construção convencional não vamos conseguir zerar o déficit habitacional brasileiro. Necessitamos de alternativas industrializadas que permitam construir grande número de unidades no menor espaço de tempo possível. O steel framing atende de forma inequívoca a esses requisitos”, ele analisa.

Os ganhos de escala dos empreendimentos gerariam ganhos de produtividade e a consequente redução de custos, acredita Sílvia. Além disso, diz ela, a fabricação dos painéis pode acontecer tanto no canteiro de obras, como em oficinas de pré-fabricados montadas próximo das obras. “Essa decisão vai depender da logística do canteiro. É evidente que a pré-fabricação dos painéis em bancadas adequadas, ao abrigo do sol e de intempéries, pode alcançar maior produtividade do que em canteiro. Mas o painel de light steel framing pode ser facilmente carregado por duas pessoas, seja no local da pré-fabricação ou na montagem em canteiro. Portanto, é uma excelente opção para a construção das moradias em programas habitacionais”, destaca. De acordo com Sílvia, a solução metálica traz vantagens, já que o aço não sofre empenamento nem ataques de cupins.






Texto de Heloisa Medeiros
Publicada originalmente em FINESTRA
Edição 58 Setembro de 2009

Para ver com mais detalhes.
acesse.

http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/steel-framing-obra-rapida-18-01-2010.html

Concreto Armado ou Estrutural




Concreto armado.
Quando armado com ferragens passivas, recebe o nome de concreto armado, e quando for armado com ferragens ativas recebe o nome de concreto protendido.

O que é concreto protendido?
Normalmente, distinguem-se três modalidades de concreto protendido:


Na primeira, os fios de protensão são estirados previamente, ancorados que ficam em dispositivos especiais, aguardando que o concreto da peça que os envolverá tenha atingido a resistência desejada. Então, tais dispositivos de retenção são removidos e a protensão é transferida, por aderência, ao concreto.
Nesta modalidade, os fios de protensão, via de regra, são retos, excetuando-se alguns casos de trajetos poligonais, raramente utilizados. E, assim, este tipo de concreto protendido presta-se mais ao caso das peças pré-moldadas.














Armadura
Especificada preferencialmente por um engenheiro calculista, a armação de uma estrutura é montada com varões longitudinais e transversais (estribos), normalmente com os diâmetros de 5, 6,3, 8, 10, 12,5, 16, 20, 25, 32 e, extraordinariamente, 40 mm em aço trefilado que dão resistência à tração (se necessário, ajudam à compressão), em forma de gaiola.
Os estribos conferem a resistência à torção e ao esforço transverso. A resistência à torção também é influenciada pela armadura longitudinal.
fonte: Wikipédia



Na segunda modalidade, o procedimento é diferente.
São, de início, preparados os cabos, formados por barra ou pela acoplagem de vários fios de aço especial de protensão, envolvidos por uma bainha impermeável, de preferência metálica.
Em seguida, tais cabos são colocados nas formas da futura peça de concreto, e nas posições estabelecidas pelo projeto.
Concretada que seja a peça - sendo os cabos ancorados nas extremidades - e adquirindo o concreto a resistência necessária, procede-se à protensão, através de prensas especiais, usando como apoio o próprio concreto endurecido.
Posteriormente, é feita a injeção de nata de cimento, com a finalidade de garantir quer aderência, quer a proteção dos fios da corrosão por agentes externos.



Na terceira modalidade, o procedimento é igual ao da segunda, com diferença apenas que os cabos podem passar fora do corpo do concreto, funcionando o conjunto qual uma viga armada protendida.
Fonte: ABESC



segunda-feira, 26 de abril de 2010

Blog.






Bom ... to com vontade de escrever, por isso vim postar alguma coisa aqui atoa.

Eu estava pensando em abrir um site pra colocar fotos, mais ai lembrei que eu tinha um blog e agora em vez de ficar postando nesses sites de fotolog vou usar o blog pra postar as fotos e comentar um pouco, sem contar que o blog também da pra expor outras idéias então decidi por isso, vou só ficar com esse blog, sem contar que fotolog é uma chatice.

Alvenaria Estrutural




Gostei dessa foto, e já que não da pra postar no perfil do meu twitter e nem do orkut por ser muito grande, vou postar ela aqui antes de falar um pouco a respeito um assunto interessante que fiquei com vontade de comentar.

Tô estudando alvenaria em uma das matérias do meu curso e é a respeito disso que achei interessante fazer uma postagem sobre aquilo que pesquisei.

pra quem não sabe o que é alvenaria estrutural;

Provavelmente você já sabe o que é Alvenaria Estrutural, ou tem uma base a respeito, mas talvez ainda não tinha percebido isto. É o mais antigo sistema construtivo usado pela humanidade. Nos tempos bíblicos, o pessoal da Babilônia já construía com tijolos de barro seco ao sol, os antigos egípcios usavam alvenaria de pedra, e na Idade Média foram construídas pontes e catedrais que estão de pé até hoje – e provavelmente ainda estarão por lá durante muitos séculos.
Mais recentemente, na era da industrialização na Construção Civil, a Alvenaria Estrutural está em uso já há mais de um século. Aqui mesmo, no Brasil, existem edifícios com mais de 30 anos cuja estrutura foi executada usando blocos de concreto. Em termos de edifícios públicos, temos os prédios antigos da Universidade Mackenzie, feitos com tijolos de barro e construídos há cerca de 100 anos.

Mas o que diferencia uma alvenaria comum de uma estrutural? A função básica de uma alvenaria comum é a vedação (ou fechamento), enquanto que a Alvenaria Estrutural substitui dois principais sistemas de uma construção: a estrutura de concreto armado e os fechamentos de alvenaria. Portanto, na Alvenaria Estrutural as paredes da edificação são também a estrutura que suporta todas as cargas: além do peso próprio, também das lajes, coberturas e carga, além de fatores externos como o vento.

Um exemplo bem comum de Alvenaria Estrutural são os “sobradinhos” de dois pavimentos construídos aos milhões por aqui, onde as lajes de piso e de forro apoiam-se diretamente sobre a alvenaria ou sobre uma pequena cinta de concreto armado, enquanto que as paredes se encarregam de transportar as cargas para o solo, através dos baldrames apoiados em sapatas corridas ou pequenas estacas (“brocas”).

Este tipo simples de construção evoluiu bastante, atualmente é possível construir edifícios de vários pavimentos com o mesmo princípio de funcionamento estrutural.

Vantagens

As vantagens mais imediatas da Alvenaria Estrutural são a redução de custo e o menor prazo de execução. Estes fatores são muito bem-vindos num mercado imobiliário que está cada vez mais competitivo. Atualmente o preço de venda de um imóvel não é mais determinado por seus custos, mas sim pela capacidade financeira dos compradores, portanto a construção precisa ser o mais econômica possível.

Já vai longe o tempo em que o preço final de venda de um imóvel era calculado colocando-se uma porcentagem sobre o custo da obra. Agora, é preciso encontrar uma solução técnico-econômica que nos permita, uma vez definido o preço de venda, ter lucro para cada empreendimento em particular.

É neste contexto que aparecem as vantagens da alvenaria estrutural, por ser a maneira mais simples, rápida e barata de se construir. É claro que não pode ser usada para todo e qualquer tipo de edifício, mas tem se mostrada competitiva até para edifícios de vários andares, conforme vemos a seguir:

Onde deve ser usada

A evolução experimentada pelo sistema, em especial no cálculo estrutural, na técnica construtiva e nas transições, a alvenaria estrutural hoje pode ser utilizada numa ampla gama de obras como, por exemplo:

Imóveis residenciais – A Alvenaria Estrutural pode ser usada tanto para fazer casas isoladas como para conjuntos habitacionais de sobrados e para prédios de 3 a 20 pavimentos, com ou sem subsolos.

Imóveis comerciais – Prédios de escritórios pequenos e médios, consultórios, escolas, hospitais de até 20 andares, sem falar dos salões comerciais e industriais de pequeno e médio porte, e de prédios públicos como igrejas e auditórios.

A limitação fica por conta de prédios com poucas paredes (muitas fachadas de vidro ou com divisórias internas móveis). Também deve ser evitada em edifícios onde as paredes não são planejadas, para permitir liberdade de modificações nas divisões internas.



quinta-feira, 1 de abril de 2010

1 ano e 11 meses




HAUHUAUA, achei essa foto no fundo do baú, foi a que mais gostei e resolvi fazer um comentário a respeito dela. Nossa eu nunca me imaginei loiro quando pequeno, confesso que não intendo a genética. Como é que pode, eu loiro quando pequeno e agora meu cabelo vira essa ara puca que é hoje, vai entender ...o que vale é a intensão. Final de semana passsado estive vendo algumas fotos para serem tiradas e colocadas nos slides do aniversário de 15 anos da minha irmã e achei algumas raridades lá. Vou fazer um álbum no orkut só de fotos velhas e postar algumas no twitpic no twitter.