terça-feira, 30 de novembro de 2010

País demandará 120 mil engenheiros

Se considerado cenário otimista para o desenvolvimento do Brasil, vão faltar 150 mil engenheiros em 2012

A engenheira civil vê surgir um debate importante para o seu desenvolvimento: importar profissionais. A questão, por um lado, tem sido estimulada, e de outro lado é questionada.

Por exemplo: foi assinado um protocolo de intenções entre a Cooperativa da Construção Civil do Estado (Coopercon/CE) e a Câmara Brasil-Portugal (CBP-CE) oficializando a parceria que visa o fornecimento de produtos, equipamentos e profissionais portugueses para o Ceará.

É um caso de estímulo à importação de engenheiros para trabalhar na construção civil. A parceria, no entanto, provocou o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE), que quer saber os critérios para a inserção deste profissional no mercado local.

Para estimular o debate, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia(Crea-CE) realizou ontem a 4ª jornada cearense do setor, com a palestra do assessor do Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) Danilo Sili Borges. Ele falou sobre "escassez de engenheiros e importação de cérebros".

"Como o Brasil está tendo um desenvolvimento maior, depois de muitos anos, estão faltando engenheiros, ou já se começa a perceber que no futuro deve faltar para atender a atividade econômica", afirma Borges. "É preciso olhar se a permissão de entrada de engenheiros do exterior para suprir essa falta é bom ou mal, dependendo do nível desses profissionais. Se eles foram de grande competência e saber, podem nos ajudar".

Para Borges, o importante, neste momento, é provocar o debate. "Temos que observar o cenário", avalia o assessor do Confea. "Se admitirmos um quadro de grande desenvolvimento, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) em 2012, vão faltar 150 mil engenheiros no País inteiro. Isso em um cenário de muito otimismo. Mas, o mundo vive uma situação de grandes incertezas, como na Europa e Estados Unidos".

De acordo com Borges, a região Sudeste é a que mais demanda profissionais de engenharia. "É a região mais industrializada, mas é também a que forma mais engenheiros. A oferta também é maior", analisa.

O assessor diz que em Brasília, e em outras cidades onde foi levantada essa discussão, a conclusão é difícil. "Cada pessoa tem as suas hipóteses sobre crescimento do País. São visões diferentes", disse.

Fonte: diariodonordeste.globo.com



Infinito.





a vida é tão pouco talvez seria supérfluo vivé-la se não amarmos agora.


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Viver ou Juntar dinheiro? (MAX GEHRINGER)

Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.
Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.
E assim por diante.
Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei.
Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.
Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"

Que tal um cafezinho?


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Como asfaltar uma pista de oval superspeedway

Equipes destruíram, retiraram e reasfaltaram mais de 130 mil metros quadrados da superfície da pista do famoso Daytona International Speedway em apenas 19 semanas. A obra precisou de 45 mil toneladas de asfalto e muito conhecimento em engenharia. Veja como eles fizeram.

Construído em 1958, o circuito de Daytona é uma das pistas mais famosas do mundo. É onde se realiza as 500 milhas de Daytona, um dos clássicos da NASCAR. Mas nesse ano a "grande corrida americana" foi interrompida duas vezes devido a um grande problema de infraestrutura americano: buracos.
Isso deixou os dirigentes do autódromo com poucos meses antes do início da temporada de 2011 para desmontar a pista, retirá-la e reconstruí-la.

Os engenheiros rapidamente arrumaram um plano para recriar a famosa superfície de corridas.
Iniciado em julho deste ano, as equipes começaram a retirar a superfície de 50 anos. Na segunda semana, eles haviam removido 57 postes de luz, 1524 metros de barreiras de segurança e 7.700 toneladas de asfalto (sempre capitalizando tudo, os americanos estão vendendo pedaços da pista original).

Esta foi a parte fácil. Ao contrário de uma pavimantação urbana, a superfície de Daytona é projetada para permitir que os carros atinjam velocidades acima de 350 km/h. Isso significa que as equipes tiveram que construir cada curva cuidadosamente com o ângulo apropriado.

Uma vez que o ângulo é estabelecido, um caminhão de asfalto transfere a brita para um caminhão menor, que então despeja em uma esteira sustentada por um guindaste. Até aqui este processo não é muito diferente do que é feito normalmente, mas o próximo passo envolve muito trabalho de engenharia.





O asfalto é transferido do guintaste a um asfaltador ABG Titan 525, que espalha o asfalto pela superfície da pista. Para atingir o ângulo necessário, a máquina é suspensa em um ângulo de 31 graus por um Caterpillar D9 no topo da pista. Em seguida é a vez de um rolo compressor Hamm DV-8, também suspenso por um bulldozer. O rolo compressor usa seu enorme peso de 18 toneladas para esmagar o material em na superfície macia. Isso é repetido inúmeras vezes até que a superfície esteja densa o bastante para suportar corridas.

Na semana passada a linha de chegada foi asfaltada e as barreiras e áreas de escape estão sendo remontadas na pista. Os trabalhos mais detalhados continuam enquanto a equipe prepara a pista para testes de pneus em 15 de dezembro.

Será a primeira vez que os carros vão rodar sobre a nova superfície

Fonte: Instituto da Engenharia.
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