quarta-feira, 28 de julho de 2010

Construir para alugar

Talvez o título deste artigo não corresponda à melhor tradução da expressão inglesa built-to-suit, mas certamente é aquela que melhor revela sua finalidade.
Construir para alugar é um modelo de negócio que não encontra regramento na legislação brasileira, sendo, justamente por isso, considerado um contrato atípico, onde se misturam pactos de compra e venda, de empreitada e de locação.

Apesar dessa falta de normatização específica, trata-se de operação imobiliária perfeitamente legal, comumente usada nos países do chamado Primeiro Mundo, que nos últimos anos começou a ser empregada no Brasil, envolvendo inicialmente grandes corporações empresariais.

Mas, em linhas gerais, como funciona o built-to-suit? É uma transação que no mais das vezes envolve três participantes: um investidor, que tenciona obter uma boa renda; um inquilino, que necessita de um prédio com determinadas características para locar por longo tempo; e, um construtor, que executará a obra a mando do investidor, porém atento às especificações ditadas pelo locatário.

E, por que tudo isso? Basicamente, porque há, de um lado, um inquilino que deseja ter uma edificação especial própria, mas não tem interesse em realizar investimento de vulto, e, de outro lado, um capitalista, cujo escopo é fazer com que seu dinheiro gere aluguéis generosos, que normalmente alcançam a casa do 1% ao mês sobe o montante aplicado.

Observe-se que, para o inquilino, a construção de imóvel próprio traduz-se em capital imobilizado, sem capacidade de produção de riqueza, enquanto que os custos da locação são contabilizados como despesa, o que torna a segunda opção ainda mais vantajosa contabilmente.

Além do mais, como o imóvel é construído sob medida para si, pelo investidor, isso é traduzido em ganhos reais de produtividade, já que foi criado um espaço adequado aos funcionários. (Pesquisas apontam que fatores como qualidade do ar, iluminação, barulho e disposição ergonômica dos móveis, influenciam na produtividade.)

O capitalista, por seu turno, também tem várias vantagens: uma boa renda mensal, de largo prazo – normalmente, de 15 a 20 anos -, proveniente do aluguel pago pelo inquilino; a valorização contínua e crescente do seu investimento imobiliário; o capital e a renda garantidos por um bem imóvel; e, em certas situações, tributação sobre os aluguéis inferior àquela imposta aos locadores comuns.

Há que se considerar, ademais, que o investidor terá um inquilino fixo por anos a fio, não correndo o risco de ver o seu imóvel desocupado da data da saída de um locatário até que ocorra a contratação com um outro, e provavelmente não dependerá de uma imobiliária para administrar a locação para si – uma economia de cerca de 10%.


Fonte: www.treinamentoimobiliario.com




Como não estou tendo tempo para bolar alguns textos pra postar, estou postando os que acho interessante.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O PROJETO DE SUA CONSTRUÇÃO

O Projeto Arquitetônico

O projeto arquitetônico é aquele que serve de base base para a concepção dos demais (Projeto Estrutural, Elétrico, Hidrosanitário, de Telefonia, de Ar condicionado, dentre outros).
É a materialização de uma idéia, aliada a aspectos como funcionalidade, conforto, estética, salubridade e segurança, além de aspectos legais, e é realizado por um arquiteto. Nele estão representados os cômodos com suas divisões, dimensões e áreas em planta (horizontal) e em cortes (vertical), a locação do terreno, o detalhamento do telhado e fachadas. Ele deve ser aprovado no órgão competente da Prefeitura Municipal.

O Projeto Estrutural

Os outros projetos devem ser elaborados por engenheiros civis e eletricistas e deverão atender rigorosamente ao Projeto Arquitetônico. O Projeto Estrutural (ou Cálculo Estrutural) é o dimensionamento das estruturas que vão sustentar a edificação. É o responsável pela segurança do prédio contra rachaduras (trincas) e desabamentos.
É necessário um perfeito equilíbrio entre o concreto e o aço dentro dos elementos estruturais para que a obra seja segura. Para a elaboração do Projeto Estrutural é necessário, além do Projeto Arquitetônico, o Laudo de Sondagem. Esse documento, detalhadamente confeccionado por empresas especialistas em sondagens, apresenta o perfil do solo abaixo do nível zero, ou seja, com todos os tipos de camadas de solos e suas respectivas resistências à compressão. Este laudo é necessário para o dimensionamento das fundações.

O Projeto de Instalações Elétricas

Deve ser elaborado por um engenheiro eletricista. Ele calcula o dimensionamento ideal das cargas elétricas, fios, eletrodutos, disjuntores, etc., com seus respectivos detalhamentos.

O Projeto de Instalações Hidrosanitárias

Pode ser desenvolvido por um engenheiro civil ou por um arquiteto. A falta de um bom projeto pode ocasionar pouca pressão de água em chuveiros e mau cheiro em ralos.

Gastos por etapa da obra

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Falta de profissional eleva salário de engenheiro

A carência de mão de obra especializada nas construções civil e pesada, por conta do reaquecimento da economia e das obras de infraestrutura, começa a impulsionar os salários dos trabalhadores do setor.


A categoria de engenheiros foi a mais beneficiada até agora, segundo Manuel Rossitto, diretor do Sinicesp (sindicato da construção pesada de SP,"Dos últimos cinco anos para cá houve alta de cerca de 50% acima da inflação nos salários de engenheiros. Antes, a engenharia não estava na moda."


Rossitto afirma que, no caso dos engenheiros, a solução para as empresas reterem os bons profissionais tem sido oferecer salários maiores, ao contrário dos operários, cuja falta pode ser suprida com treinamentos.


"Algumas ações pontuais de aumento na remuneração de operários têm ocorrido. Mas, nesse caso, em que a formação é menos lenta que a dos engenheiros, é possível investir em cursos de capacitação para aumentar a base", diz Rossitto.
Murilo Pinheiro, presidente do Seesp (sindicato de engenheiros), afirma que as homologações de demissões registradas no sindicato recentemente correspondem, em grande parte, a troca de emprego, para oportunidades melhores.


Haruo Ichikawa, vice-presidente do SindusCon-SP (da construção civil), afirma que as negociações na convenção coletiva sobre a elevação dos salários de operários devem ser mais agitadas neste ano, já que os trabalhadores têm agora maior poder de barganha. O piso de um trabalhador qualificado, como carpinteiro e pedreiro, está em R$ 917,40.


Fonte: Folha de São Paulo - Maria Cristina Frias

Como incorporar a sustentabilidade em residências





Projeto mostra o real conceito de sustentabilidade por meio de um processo integrado de arquitetura, elétrica, hidráulica, seleção de materiais e boas práticas de construção É possível misturar sustentabilidade com Feng-Shui? Para quebrar paradigmas e mostrar que sustentabilidade também pode ser sinônimo de conforto, funcionalidade e beleza com qualidade de vida e harmonia ambiental o Grupo SustentaX lançou um projeto totalmente inovador: o Residência Sustentável. Hoje, muito se fala em sustentabilidade em empreendimentos comerciais e corporativos. No Brasil, já temos edificações sustentáveis com reconhecidos selos internacionais e nacionais, como o LEED e o AQUA. Mas, a imensa maioria da população ainda está à margem quando tratamos o assunto. Para levar adiante um projeto tão inovador o Grupo SustentaX reuniu renomados profissionais e fabricantes para demonstrar que a sustentabilidade é viável em reforma de residências. Lançado neste mês, em São Paulo, o projeto irá integrar todas as áreas, arquitetura, hidráulica, elétrica, paisagismo, climatização e harmonização de ambientes (feng-shui) para a busca de melhores soluções, dentro de parâmetros internacionais de sustentabilidade. O intuito é também desmistificar conceitos errôneos, como associar sustentabilidade a apenas ecologia, rusticidade ou então a ambientes com excesso de plantas. “A sustentabilidade é totalmente compatível como bom gosto e o conforto, quem não consegue perceber isso ainda não entendeu o que é sustentabilidade”, diz Paola Figueiredo, a idealizadora do projeto. Outro ponto importante será o de comprovar que no país, já temos profissionais altamente capazes de conceber e implantar projetos residenciais sustentáveis, bem como produtos e materiais de qualidade, produzidos e distribuídos com responsabilidade socioambiental, com baixa toxidade (abaixo dos limites aceitáveis internacionalmente). Após três meses de desenvolvimento de projeto, a obra terá início empregando boas práticas construtivas para evitar desperdício de materiais, por exemplo. Proprietários, moradores, estudantes, profissionais da área poderão acompanhar passo-a-passo uma obra sustentável do projeto até a decoração, podendo aplicar as tecnologias e soluções em seus lares ou projetos. Para obter mais informações, o site é www.ResidenciaSustentavel.com.br .

Construção civil puxa emprego no bimestre

O emprego na indústria de transformação se recuperou da crise financeira mundial e está crescendo a a um ritmo superior ao do setor de serviços. Em fevereiro o setor contratou 63.607 mil trabalhadores com carteira assinada, um aumento de 0,84% sobre o estoque existente em janeiro, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem.


O resultado representa 30,09% do total de empregos gerados no mês passado, de 209.425 mil. No setor de serviços, o crescimento foi de 0,65% na mesma comparação, enquanto na construção civil a alta ficou em 1,5%. No acumulado dos dois primeiros meses, o estoque de empregados na indústria aumentou 1,78%, na construção civil, 3,94%, e em serviços, 1,09%.


No primeiro bimestre, a indústria respondeu por 34% do total de 390 mil novos empregos gerados no país, um percentual bastante superior aos 17% de participação do setor nos 1,478 milhão de empregos criados nos últimos 12 meses. Já o setor de serviços, que nos últimos 12 meses respondeu por 40% das vagas, viu sua participação encolher para 37% no primeiro bimestre, justamente pelo maior espaço ocupado pela indústria.


Os empregos totais e as vagas abertas na indústria em fevereiro são os maiores desde o início da série história do Caged, em 1992. Até então, o maior desempenho foi obtido em 2004, quando foram criadas 504.610 mil vagas. A indústria responde por 26% do Produto Interno Bruto (PIB) e foi o setor mais prejudicado pela crise financeira mundial. O economista da LCA Consultores, Fábio Romão, aposta que a industria de transformação fechará este ano com 497 mil contratações adicionais. O segundo melhor número foi registrado em 2007, quando atingiu 394,5 novas vagas abertas.


Segundo Romão, a indústria está em um movimento de "recomposição de estoque de mão-de-obra". Ele acredita que em junho ela já terá recuperado os níveis de emprego pré-crise. Antes da crise, até outubro de 2008, disse, o estoque era de 8,117 milhões, número que hoje soma 7,968 milhões de empregos. O setor, segundo contabiliza Romão, fechou 507 mil vagas entre novembro de 2008 e março de 2009. E a partir de abril começou a ensaiar uma recuperação, acumulando cerca de 300 mil postos até fevereiro deste ano.


No mês passado, o total de vagas abertas foi 34,6% superior ao total de empregos novos criados em igual mês de 2009 - 46,8 mil vagas. Porém, ficou menor do que os 68,9 mil criados em janeiro deste ano. Este resultado, segundo Romão, é reflexo da sazonalidade do carnaval. Em fevereiro, o emprego cresceu em todas os segmentos da indústria. Os principais foram a metalurgia , que contratou 10,104 mil novos funcionários, alta de 1,37% no estoque; indústria de calçados, 10. 026 mil (+3,05%), um recorde histórico; e têxtil, com 6.428 mil empregos a mais.


O economista da Tendências Consultoria, Rafael Bacciotti, acredita que a recuperação da indústria acontecerá "de maneira consistente", sobretudo, pela demanda forte do mercado interno, uma vez que a economia internacional ainda está engatinhando, após o tombo dado pela crise. Segundo ele, a produção industrial deverá crescer 9% este ano, uma forte recuperação na comparação com 2009, quando caiu 7,4%, conforme os dados do IBGE. Isto, avalia, estimulará as contratações.


Além da indústria e da construção , o emprego cresceu em fevereiro puxado pelos setores de serviços (85.607 mil contratações, mantendo-se na liderança em número de vagas), em razão das contratações em bares e hotéis, no período de carnaval. Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, este ano deve encerrar com um resultado histórico de contratações.



Fonte: Valor OnLine

Construtoras temem apagão de mão de obra

As construtoras venderam R$ 22 bilhões em imóveis em 2008, R$ 26 bilhões no ano passado e já anunciaram planos ambiciosos para este ano: as maiores falam de expansão entre 30% e 50%. Quase todas essas obras já começaram a ser erguidas ou estão perto de sair do papel. A dúvida é se haverá braços para atender tamanha demanda. Os mais alarmistas já temem um apagão de mão de obra. Está difícil contratar profissionais qualificados e com experiência.


Em diferentes proporções e diferentes segmentos, a percepção é a mesma. "O problema não é a quantidade, mas a qualidade", diz Rodrigo Pádua, diretor de RH da Gafisa. "Servente, que é o primeiro escalão, é fácil contratar, mas mão de obra boa, que consegue entregar produtividade já está muito complicado, especialmente em São Paulo", diz Daniel Amaral, diretor financeiro da Direcional. A empresa, que atua na baixa renda, resolveu efetivar todos os funcionários antes terceirizados, criou um plano de carreira e instituiu até remuneração variável para o pessoal de obra.


Segundo o Sinduscon, 40% dos que trabalham em obras são serventes e 60%, qualificados. As empresas acreditam que o Bolsa Família e o próprio aquecimento do mercado nordestino provocaram a redução das migrações do Nordeste.


Para ter gente suficiente e bem treinada, as empresas adotam as mais diferentes estratégias. Na maioria das construtoras, os canteiros viraram escolas. Entre um tijolo e outro, os funcionários fazem uma pausa para participar de cursos de capacitação ou mesmo alfabetização. A corrida por estagiários de engenharia civil e os programas de trainee também se tornaram comuns no setor.


A Gafisa efetivou 103 engenheiros no ano passado, um recorde para a empresa, e este ano está com 450 estudantes na companhia. A MRV, que este ano vai construir 40 mil unidades, investe em um programa de trainee e contratou 5 mil novos funcionários apenas para os canteiros desde janeiro. Já conta com 18,5 mil trabalhadores nas obras. "Na década de 80, se você anunciasse uma vaga na obra, fazia fila", afirma Rubens Menin, presidente da MRV. "Hoje, precisamos investir em capacitação e participação nos lucros para reter os profissionais".


O efeito direto dessa falta de mão de obra se vê nos salários: o piso do setor varia entre as cidades, mas um ajudante ganha, em média, R$ 770. Um mestre de obras ganha mais de R$ 4 mil, chegando a quase R$ 10 mil no mês do pagamento da participação nos lucros.


Fonte: Valor OnLine

terça-feira, 13 de julho de 2010

Ressucitei

Não estou tendo muito tempo pra postar no blog, não acho coisas novas para postar, também ando um pouco sem idéias e sem ter o que comentar.
As vezes fico meio sem o que falar,alias a maioria das vezes não falo nada ... não sei porque mais deve ser meu jeito... meio quieto, e com isso as idéias não surgem, mais como hoje deu tempo resolvi postar alguma coisa futil sem nenhum sentido.
Bom ... sei que não é legal começar um texto com "Bom... ".Como é um texto meu e que nenhum professor vai me dar nota vou começar assim.
Se eu for começar falar do meu dia-a-dia, vou falar sempre das mesmas coisas, ultimamente não to tendo nada de interessante pra fazer. De férias da faculdade estou procurando descansar nesses primeiros dias, se eu for começar querer sair todo santo dia não há bolso que aguente, sem contar que já estou tendo que pedir grana emprestada pro meu pai.
Enfim meu dia-dia se resume em trabalho, academia, descanso... essa é minha rotina de segunda a sexta.

Amanhã volto a postar coisas interessantes que me ineressam.Não vou mais ficar jogando conversa fora, aliás ... quando me der vontade eu volto pra falar um pouco mais do meu dia-a-dia , ou se não ... talvez eu monte um texto bacana sobre alguma coisa que eu goste e resolva postar aqui.
Até amahã